quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

CARNAVAL NA ESCOLA HILARINDO

História do Carnaval: origens, a comemoração no Brasil e no mundo

A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, da Semana Santa pela Igreja Católica na Europa no século XI, antecedida por quarenta dias de jejum, período denominado “Quaresma”. Essa fase de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias anteriores a quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da quaresma. A palavra “carnaval” provavelmente está relacionada com a idéia de “afastamento” dos prazeres da carne marcado pela expressão “carne vale”, que acabou por formar a palavra “carnaval”.

Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a quarta-feira de “Cinzas”. Ao contrário da Quaresma, marcado por determinadas religiões cristãs como tempo de penitência e privação, estes dias são chamados “gordos”, em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês “Mardi Gras”), último dia antes da Quaresma. Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval, e a cidade de Nova Orleans, no estado da Louisiana, local de influências francesas em razão de sua colonização, sedia a mais famosa festa do gênero naquele país.


No período do Renascimento, as festas que aconteciam pelas cidades européias nos dias de carnaval incorporaram os bailes de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.

No Brasil, o Carnaval é atualmente considerado a festa mais popular do país e, já no século XIX, havia pelas ruas do Rio de Janeiro grupos carnavalescos. No ano de 1890, Chiquinha Gonzaga compôs uma música dedicada ao Carnaval, “Ô, Abre Alas”, que, passados 120 anos, ainda faz parte do imaginário do povo brasileiro, sendo transmitido a todas as gerações.


Embora o Carnaval brasileiro seja geralmente associado aos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro (que têm fama inclusive mundial), São Paulo também possui tradição nesse tipo de exibição e algumas escolas de samba são bastante antigas: é o caso, por exemplo, da “Vai-Vai”, que completa no ano de 2010, oitenta anos de história. A sua sede é no Bairro do Bexiga, tão tradicional na capital paulista quanto a sua escola de samba.


Mas outras manifestações do Carnaval são realizadas pelos outros cantos do país: no Nordeste, sai o samba e os trios elétricos e os ritmos regionais tomam conta da “folia”, como o frevo, típico de Pernambuco.


O “Galo da madrugada”, em Recife, é considerado é o maior bloco de carnaval do mundo, que chega a reunir cerca de 1,5 milhão de pessoas pelas ruas da capital pernambucana, ao som do frevo, que é executado por inúmeros trios elétricos e são acompanhados pelos bonecos gigantes e, pelos habitantes do local e muitos turistas.

No caso de Salvador, Bahia, a capital, segundo o Guinness Book, de 2005, possui o maior carnaval de rua de todo o mundo.


IMAGENS DO CARNAVAL NO HILARINDO: 09/02/2018


































terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

CIRCO NA ESCOLA

ORIGEM DO CIRCO

Na época em que não existia televisão nem cinema, e o teatro era diversão para as elites, a chegada de um circo era uma festa que empolgava adultos e crianças. Como as opções de lazer e entretenimento eram poucas, o circo promovia o grande evento em que as pessoas se reuniam para se divertirem com palhaços, mágicos, malabaristas e outras atrações. A China revela os registros mais antigos de atividades circenses; nesse país há pinturas de cinco mil anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Foi na Grécia e em Roma antigas, porém, que o circo adquiriu forma e até uso político. Os Césares instituíram a política do “pão e circo”, que consistia em oferecer comida e entretenimento à população, como formas de domínio e contenção. Por volta do ano 70 a.C., surgiu o Circo Máximo de Roma, que foi destruído totalmente por um incêndio. Mais tarde, para aplacar a insatisfação popular, foi construído no mesmo lugar o Coliseu, com capacidade para 87 mil pessoas. Oferecia apresentações de engolidores de fogo, gladiadores e espécies exóticas de animais. Anos depois, com a perseguição ao cristianismo, o Coliseu transformou-se em uma arena em que os cristãos capturados eram jogados aos leões para serem devorados diante do público. Os verdadeiros artistas circenses passaram, então, a se apresentar em feiras, praças e igrejas. A prática acabou se espalhando pela Europa e perdurou vários séculos na figura dos saltimbancos, que apresentavam simulações de combate e equitação e os tradicionais malabarismos que encantavam o público. O circo moderno surgiu na Inglaterra. O oficial Philip Astley, da Cavalaria Britânica, inaugurou o Astley’s Amphitheatre em 1770, o qual apresentou a estrutura que os circos utilizam até hoje, com um picadeiro central e uma arquibancada. A principal atração era um espetáculo com cavalos, mas Astley logo contratou saltimbancos, malabaristas e palhaços. O apresentador do show era o próprio Astley, surgindo então a figura do mestre-de-cerimônias. No Brasil, os circos apresentavam uma estrutura teatral. Sua introdução deve-se às famílias ciganas que, com suas tendas, atraíam espectadores para suas apresentações. O espetáculo do circo-teatro era dividido em duas partes. A primeira era tradicional, com malabaristas e mágicos. A segunda introduzia o teatro, apresentando peças, em sua maioria cômicas. Esse estilo de circo predominou durante quase um século, colocando os brasileiros em contato com as artes cênicas. O picadeiro ficou conhecido como o berço do teatro brasileiro. O maior expoente desse teatro cômico que começava a dar os seus primeiros passos foi o palhaço Piolin. Seu nome era Abelardo Pinto; nasceu em Ribeirão Preto, São Paulo, em 27 de março de 1897. O Dia Nacional do Circo foi instituído em sua homenagem, devido a seu trabalho pioneiro na introdução do circo e das artes cênicas. Há, contudo, uma noite triste nos espetáculos circenses: os animais. As suas imagens felizes apresentadas pelos proprietários do circo perderiam todo o seu charme se os detalhes horríveis de suas vidas fossem revelados. Todos os animais de circo, de qualquer espécie, são aprisionados até a morte. Além de passarem fome, ficam confinados em espaços minúsculos, sem as mínimas condições de higiene, sujeitos a diversas doenças, até as contagiosas ao próprio ser humano, como por exemplo a tuberculose. Seu treinamento é baseado no medo, na tortura e na anulação dos seus próprios instintos, ou seja, um tratamento bizarro e inaceitável. Hoje a lei brasileira define e incrimina a prática de maus-tratos em animais e permite que qualquer pessoa registre um boletim de ocorrência policial. Fonte: www.paulinas.org.br

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IMAGENS DA APRESENTAÇÃO CIRCENSE NO HILARINDO